NOSSA CONVENÇÃO.

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"E dar-vos-ei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência." - Jeremias 3:15 (ACF).

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sábado, 7 de dezembro de 2013

Nelson Mandela (1918 – 2013) Um homem para “um tempo como este”

Nelson Mandela (1918 – 2013) Um homem para “um tempo como este”

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A hora já visitava a noite no dia de ontem, mas não era demasiado tarde para que uma simples notícia corresse mundo: Nelson Mandela faleceu! Tendo alcançado a significativa idade de 95 anos, foi em sua própria casa que ele veio a falecer. A mídia redirecionou suas matérias e personalidades mundiais modificaram suas agendas para prestar homenagem a este que foi, certamente, um dos maiores líderes do nosso tempo. Nelson Mandela foi um homem para o seu tempo, serviu a sua geração com grandeza e semeou no mundo uma mensagem de paz. Nelson Mandela morreu e já temos saudade de líderes como ele.
A vida de Mandela foi um mistério. Um surpreendente mistério! Não é fácil imaginar alguém sair de tantos anos de cárcere ininterrupto, radical e cruel como ele fez: com uma mensagem que visava a construção de uma nação, promovia esforços conciliadores em meio a uma sociedade violentamente dividida e recebia as pessoas com um sorriso nos lábios. Foi assim que Nelson Mandela, com mais de 70 anos de idade, saiu da prisão no dia 11 de fevereiro de 1990, depois de 27 anos preso. Um mistério carregado de graça, eu diria. A graça de Deus que moldou o seu coração e lhe deu entendimento para o tempo que ele vivia e o que dele se esperava. Nelson Mandela foi um presente de Deus para a África do Sul e para todos nós que tivemos o privilégio de ser inspirados pela sua estatura humana e a sua grandeza política. Ele foi um estadista da paz!
Eu não tive o privilégio de encontrá-lo pessoalmente, mas tive a oportunidade de recepcionar e escutar a sua atual esposa, Grace Machel. Num dos eventos que a Visão Mundial realizou na África do Sul, nós a ouvimos falar sobre o desafio de cuidar das crianças, especialmente das crianças pobres, no continente africano. Ela era, afinal, uma respeitada e confiável embaixadora da causa infantil e nós a recebemos com reverência, sabendo que ela tinha autoridade no que dizia. Ela também, assim como o seu esposo, tinha uma causa e um testemunho de vida dignos de serem recebidos com gratidão. Nós não somos tão famosos como Nelson Mandela nem como Grace Machel, mas a graça de Deus também quer nos dar uma causa pela qual vale a pena viver e morrer. Uma causa que busca a reconciliação das pessoas, a construção de uma nação mais justa e um cuidado para com as nossas crianças no objetivo de que elas possam florescer como Deus quer, para mencionar só alguns dos desafios que estão diante de nós hoje.
Hoje Nelson Mandela já não está entre nós e isso nos deixa mais pobres. Mas podemos estar certos de que não amanhecemos sem a graça de Deus, que o inspirou ontem e quer nos inspirar hoje. A graça de Deus nos alcança nos momentos e lugares mais difíceis, como o próprio Mandela experimentou, e nos leva a deixar a nossa vida ser marcada pela busca do perdão e da reconciliação, da justiça e da verdade, do amor e da esperança. E disso nós, que nos dizemos cristãos, deveríamos entender um pouco.

Valdir Steuernagel, pelo Conselho Gestor da Aliança